Eu também tinha o pensamento de que os gatos não atendiam pelo nome. Até conheço alguns que não atendem. Mas o Nick me surpreendeu, não apenas por entender um chamado, mas porque se adaptou facilmente. Afinal, ele foi adotado quando já tinha 2 anos de idade.
Assista o vídeo abaixo e confira:
Desde que adotei o Nick e o Maninho, tenho procurado o máximo de informações sobre os cuidados que devo ter com meus gatinhos. Encontrei o texto abaixo no site da União Zoófila e decidi compartilhar aqui no blog. Vale a pena se informar um pouco mais. Boa leitura!
Em regra, os gatos são animais saudáveis e se tudo correr
bem, é natural que as visitas ao veterinário se limitem à vacinação e
esterilização.
Enquanto bebês, e sobretudo nas primeiras 6/8 semanas de
vida, são animais muito frágeis, sobretudo quando longe da mãe e quando ficaram
órfãos muito cedo. É nesta fase inicial da vida que se regista uma maior
mortalidade, pelo que todos os cuidados serão poucos para impedir que alguma
doença oportunista coloque em risco a vida do filhote. Acresce que algumas doenças
que mais frequentemente atacam o gatinho bebé são muito contagiosas, pelo que
no caso de uma ninhada, significa quase sempre que todos os bebés vão contrair
a doença e terão que ser tratados.
Quais são os maiores riscos para os gatinhos bebês?
Num gatinho bebê são particularmente problemáticos sintomas
como os vômitos, diarreias, falta de apetite e prostração. Se notar algum
destes sintomas, deve procurar de imediato o veterinário. Diarreias e vômitos
podem facilmente provocar a desidratação do gatinho e mesmo provocar-lhe a
morte.
A coriza e panleucopenia são duas das doenças que mais frequentemente atacam gatinhos bebés.
Manter os gatinhos dentro de casa, providenciar-lhes uma
alimentação apropriada, efetuar a sua desparasitação (os parasitas internos
podem provocar a morte) e assim que tiverem 2 meses, efetuar a vacinação, são
cuidados que podem ajudar a que o gato possua uma excelente saúde ao longo da vida.
Quais os sinais mais frequentes que podem indicar que o gato
não está bem?
Existem vários sintomas que podem indiciar que o gatinho
está com algum problema de saúde. Um dono atento pode detectar de forma precoce
indícios de complicações e conseguir evitar a progressão de doenças que podem
ser mais difíceis de combater numa fase mais avançada do seu desenvolvimento.
Por isso se detectar algum destes sintomas, ou se a sua intuição lhe disser que
algo de anormal se passa com o seu gato,
deve dirigir-se de imediato ao veterinário.
O comportamento do animal é um dos meios que temos para
detectar que algo está errado com a sua saúde. Assim, sempre que notar alguma
diferença no comportamento, por exemplo se notar que o gato está mais
murchinho, que não brinca tanto ou se me ainda mais, deve preocupar-se em
observá-lo com mais cuidado e em caso de persistência do comportamento estranho
deve leva-lo ao veterinário.
Outra forma de observar se está tudo bem com o gato é
através do apetite e do nível de ingestão de água. Nas situações em que um gato
perde apetite é, normalmente, sinal de alarme. Pode, no entanto, acontecer que
a mudança de apetite tem a ver com razões naturais e que não são caso para
preocupação, por exemplo razões climáticas. Em caso de dúvida ou em caso de
persistência de perda do apetite deve leva-lo ao veterinário.
Claro que se o gato emagrecer repentinamente é um sinal
muito obvio de que algum problema se passa, pois não é nada normal.
Se observar que o seu gato passou a ingerir mais água pode
ser um sinal de algum problema físico, nomeadamente um problema urinário.
Através da observação das fezes e da frequência com que o
gato utiliza o WC é também uma forma de averiguarmos o estado de saúde do gato.
Se notar que as fezes são moles com frequência ou então se notar que o gato tem
dificuldades em fazer as suas necessidades deve ir ao médico, pois pode estar
com algum problema físico, urinário, gástrico, entre outros.
Deve observar com regularidade os olhos do seu gato, pois se
notar uma pequena membrana branca é sinal de febre e caso a membrana seja
escura é sinal de que o gato está muito doente.
Também pode saber se existe algum problema pela análise da
temperatura do corpo, que deve estar normal, isto é, não deve ser nem muito
quente (sinal de febre) nem muito fria (sinal de hipotermia) em ambos os casos,
em especial no caso de temperaturas muito baixas, deve dirigir-se de imediato
ao veterinário.
Por outro lado, os animais têm algumas maneiras de nos
avisarem sobre o seu estado de saúde. Por exemplo, se o gato começar a fazer as
fezes em locais onde costuma estar, por exemplo no sofá ou mesmo na cama, é uma
forma de lhe dizer que pode estar com problemas de saúde, por exemplo
gástricos, e deve leva-lo de imediato ao veterinário.
Neste ponto é também de referir que caso note um cheiro
estranho muito intenso no seu gato deve leva-lo ao médico, pode significar um
problema de insuficiência renal.
Um outro sintoma deriva do aspecto do pêlo, se o pêlo ficar
mais baço e portanto com um ar menos lustroso e, caso não tenha existido
mudança de alimentação, pode ser um sinal de algum problema de saúde.
Deve também, observar os ouvidos do seu gato. Caso exista o
acumular de sujidade pode ser sinal de uma otite, que se confirma caso observe
que o gato coça os ouvidos com regularidade. Seja como for deve sempre limpar
com cuidado o ouvido pois alivia a comichão.
Fotos: freepik
Há uma semana minha rotina mudou completamente. Vi uma
postagem no facebook de um gatinho que precisava de adoção. Ele tinha sido
atropelado, tinha perdido uma pata e estava em uma cidade que fica quase 50 km
de distância da minha.
Agradeço a Jaque e também a minha amiga Juliana Souza que ajudou bastante!
Em breve escrevo mais sobre nossa rotina e sobre algo que achei interessante: Não se deve dar remédio para os animais sem indicação do veterinário. Vou pesquisar mais, aguardem.
Fiquei extremamente sensibilizado e fui buscá-lo. Estava aos cuidados de uma
protetora, a Jaque Monte Mór. O encontro foi mágico, o pobrezinho já sem a mãozinha
esquerda e ainda em processo de cicatrização, tem apenas 4 meses e tinha sido
castrado e recebido a primeira dose de vacina.
Como vocês já sabem, criei o blog porque eu já tinha adotado
o Nick, que tem 2 anos. Como eu estava trazendo um irmãozinho decidi que o nome
do pequenino seria MANINHO e assim ficou. Minha preocupação foi como seria a
adaptação entre os dois felinos, afinal o mais novo ainda está em recuperação.
No primeiro momento o Nick ficou apreensivo, assustado, mas
isso durou apenas uma noite. Na manhã seguinte os dois já eram os melhores
amigos. Ufa! Como fiquei feliz, mas aí começou outra preocupação. Porque eles
querem brincar o tempo todo e a região da mãozinha amputada ainda está sensível
e qualquer batidinha pode ferir, então, para que possam brincar e eu ficar um
pouco mais tranquilo tenho que fazer curativo. Mas somente quando estão
brincando e também quando o Maninho vai ao banheiro, pois a areia pode grudar
na pele.
Segundo a veterinária dos meus gatinhos, a Dra. Amanda Coelho, o
Maninho está muito saudável, foi muito bem atendido pelo profissional que
cuidou dos ferimentos e fez a cirurgia nele, mas para que a cicatrização
continue bem eu tenho que limpar com soro fisiológico e passar uma pomada, pelo
menos três vezes ao dia. Neste sentido, passei a acordar mais cedo para cuidar
do bichinho. Como ele dorme no meu quarto, por várias vezes acordo durante a
noite para ver se está tudo bem e confesso que minha preocupação às vezes vem com
uma dose de excesso.
Para o Maninho tudo está muito bem. A falta da mãozinha
esquerda não o impede de correr por todo canto, subir nos móveis e rolar pela
casa toda. Minha alegria é ver como ele está bem.
Agradeço a Jaque e também a minha amiga Juliana Souza que ajudou bastante!
Em breve escrevo mais sobre nossa rotina e sobre algo que achei interessante: Não se deve dar remédio para os animais sem indicação do veterinário. Vou pesquisar mais, aguardem.
Por fim a terceira parte de nossa série de perguntas e respostas sobre o comportamentos dos gatos. Utilizamos as informações contidas em União Zoófila. Vamos conferir!
Os gatos são animais que marcam o território, sendo a urina a forma mais forte de o fazer, apesar de existirem outros métodos menos perceptíveis pelo dono, tais como a libertação de odor ao fazerem turrinhas ou mesmo quando se esfregam no dono ou em objectos da casa.
A marcação do território existe quando a fêmea está com o cio, quando os gatos não estão castrados ou então mesmo castrados estão exposto a uma fêmea com cio, e quando existem muitos gatos num mesmo local.
Portanto, a marcação do território através da urina manifesta-se quer nos gatos quer nas gatas, apesar de ser mais comum nos gatos, mas desaparece, para ambos, após a castração. (ver tópico especifico sobre as vantagens da castração)
Os gatos podem ser agressivos sem qualquer razão aparente?
Os gatos não são animais agressivos e só atacam quando estão realmente em muitos apuros e não podem fugir para nem lugar seguro. A atitude normal de um gato que se sente ameaçado é esconder-se do perigo e não responder com uma ameaça.
Significa, portanto que para que o seu gato seja agressivo, situação muito perigosa para os outros gatos, cães ou mesmo humanos, é necessário existir muita tensão e acima de tudo é necessário que o gato esteja completamente encurralado.
Em situações normais as agressões que observamos, por exemplo com os outros gatos de casa, são pequenas e não trazem consequências de maior.
Existe alguma maneira de educar um gato?
Os gatos são persistentes ao ponto de muitas vezes no parecer que são muito teimosos, provocando a ideia de que nunca será possível convence-los a mudar de atitude, por exemplo convence-los de que não pode subir para cima da mesa na enquanto estamos a jantar.
Mas, apesar de não ser fácil e apesar de não ser garantido o sucesso, podemos educar o nosso gato. Para tal deve repreende-lo utilizando o som (lembre-se que os gatos ouvem muito melhor do que nós) pode gritar, fazer barulho com as mãos ou os pés.
Este método só tem efeito se for aplicado sempre com firmeza e de forma persistente, caso a sua reacção varie de dia para dia, uns dá-se ao trabalho de repreende-lo outros até acha que é uma graça vê-lo em cima da mesa, nunca irá conseguir educá-lo.
É de sublinhar que nunca deve perder a paciência e optar por lhe bater, pois este comportamento agressivo não tem qualquer efeito na educação do gato. É uma atitude que ele não percebe e portanto não irá produzir qualquer efeito na sua educação, irá apenas magoá-lo.
Por vezes o meu gato morde-me quando estou a fazer-lhe festas. O que significa tal comportamento?
Quando estamos a fazer festinha no nosso gatinho devemos perceber os sinais que eles nos transmitem. Se o gato está deitado com a cauda quieta significa que esta a gostar das festas e podemos continuar. Se esta a fazer ronrom, claro que está a gostar e podemos continuar.
Mas nem sempre as festinhas são bem vindas, pois pode acontecer que o gato quer estar sossegado e portanto não quer ser incomodado. O primeiro sinal que nos transmite, surge com o movimento da cauda que deixa de estar quieta e começa a movimentar-se para a direita e para a esquerda: nessa altura deve parar. Se insistir pode acontecer que a impaciência seja tal que pode levar a uma mordidela, que é como quem diz, basta!
A mordidela não significa que o seu gatinho não gosta de si, significa apenas que quer deliciar-se sozinho com a soneca.
É de sublinhar que as atitudes agressivas por vezes estão associadas a sentimentos de dor ou medo. Caso note mudanças de comportamento durante um longo período de tempo, deve levar o gato ao veterinário.
Foto: Freepik
Vídeo: Simon's Cat
O meu gato ao brincar comigo dá-me umas mordidelas pequeninas, é normal?
O gato por vezes morde dono, embora não de forma séria, por pura brincadeira. Os gatos, em especial quando são bebés ou jovens, exercitam muito os seus instintos de caça, quer com brincadeiras com outros gatos, quer com o dono.
Portanto, não estranhe que o seu gatinho pense que o seu pé é uma presa e em consequência simule um ataque com direito a umas mordidelas sem consequência.
É também muito comum quando tem que as simulações sejam feitas entre gatos e nesse caso, é delicioso vê-los brincar, rebolando-se e mordendo-se uns aos outros.
O gato por vezes morde dono, embora não de forma séria, por pura brincadeira. Os gatos, em especial quando são bebés ou jovens, exercitam muito os seus instintos de caça, quer com brincadeiras com outros gatos, quer com o dono.
Portanto, não estranhe que o seu gatinho pense que o seu pé é uma presa e em consequência simule um ataque com direito a umas mordidelas sem consequência.
É também muito comum quando tem que as simulações sejam feitas entre gatos e nesse caso, é delicioso vê-los brincar, rebolando-se e mordendo-se uns aos outros.
O meu gato faz xixi pela casa, este comportamento é normal?
Os gatos são animais que marcam o território, sendo a urina a forma mais forte de o fazer, apesar de existirem outros métodos menos perceptíveis pelo dono, tais como a libertação de odor ao fazerem turrinhas ou mesmo quando se esfregam no dono ou em objectos da casa.
A marcação do território existe quando a fêmea está com o cio, quando os gatos não estão castrados ou então mesmo castrados estão exposto a uma fêmea com cio, e quando existem muitos gatos num mesmo local.
Portanto, a marcação do território através da urina manifesta-se quer nos gatos quer nas gatas, apesar de ser mais comum nos gatos, mas desaparece, para ambos, após a castração. (ver tópico especifico sobre as vantagens da castração)
Os gatos podem ser agressivos sem qualquer razão aparente?
Os gatos não são animais agressivos e só atacam quando estão realmente em muitos apuros e não podem fugir para nem lugar seguro. A atitude normal de um gato que se sente ameaçado é esconder-se do perigo e não responder com uma ameaça.
Significa, portanto que para que o seu gato seja agressivo, situação muito perigosa para os outros gatos, cães ou mesmo humanos, é necessário existir muita tensão e acima de tudo é necessário que o gato esteja completamente encurralado.
Em situações normais as agressões que observamos, por exemplo com os outros gatos de casa, são pequenas e não trazem consequências de maior.
Existe alguma maneira de educar um gato?
Os gatos são persistentes ao ponto de muitas vezes no parecer que são muito teimosos, provocando a ideia de que nunca será possível convence-los a mudar de atitude, por exemplo convence-los de que não pode subir para cima da mesa na enquanto estamos a jantar.
Mas, apesar de não ser fácil e apesar de não ser garantido o sucesso, podemos educar o nosso gato. Para tal deve repreende-lo utilizando o som (lembre-se que os gatos ouvem muito melhor do que nós) pode gritar, fazer barulho com as mãos ou os pés.
Este método só tem efeito se for aplicado sempre com firmeza e de forma persistente, caso a sua reacção varie de dia para dia, uns dá-se ao trabalho de repreende-lo outros até acha que é uma graça vê-lo em cima da mesa, nunca irá conseguir educá-lo.
É de sublinhar que nunca deve perder a paciência e optar por lhe bater, pois este comportamento agressivo não tem qualquer efeito na educação do gato. É uma atitude que ele não percebe e portanto não irá produzir qualquer efeito na sua educação, irá apenas magoá-lo.
Quando estamos a fazer festinha no nosso gatinho devemos perceber os sinais que eles nos transmitem. Se o gato está deitado com a cauda quieta significa que esta a gostar das festas e podemos continuar. Se esta a fazer ronrom, claro que está a gostar e podemos continuar.
Mas nem sempre as festinhas são bem vindas, pois pode acontecer que o gato quer estar sossegado e portanto não quer ser incomodado. O primeiro sinal que nos transmite, surge com o movimento da cauda que deixa de estar quieta e começa a movimentar-se para a direita e para a esquerda: nessa altura deve parar. Se insistir pode acontecer que a impaciência seja tal que pode levar a uma mordidela, que é como quem diz, basta!
A mordidela não significa que o seu gatinho não gosta de si, significa apenas que quer deliciar-se sozinho com a soneca.
É de sublinhar que as atitudes agressivas por vezes estão associadas a sentimentos de dor ou medo. Caso note mudanças de comportamento durante um longo período de tempo, deve levar o gato ao veterinário.
Foto: Freepik
Vídeo: Simon's Cat
Continuando nossa série sobre comportamento de gato, com informações da União Zoófila, vamos entender sobre os sons que emitidos pelos bichanos, os momentos de tensão e o sono.
Quando o gato faz um
barulho estranho que parecem umas castanholas o que devo fazer?
Os gatos por vezes tem comportamentos que nos deixam
espantados e que podem deixar um dono desprevenido em grande aflição, por não
saber o que está a acontecer.
Assim, quando ele se põe a olhar fixamente para
um pássaro que está na janela e se produz uns barulhos estranhos, quase de
aflição, um barulho feito com dentes e que parecem o bater de castanholas, não
se assuste que nada de grave se está a passar.
Não deve ficar assustado, é uma atitude normal e deve estar
relacionado com o instinto de caça sempre presente nos nossos amigos felinos,
mesmo que nunca tenham caçado nada na vida.
Verá que quando o pássaro sair deixa de existir a
manifestação e tudo volta ao normal.
O meu gato passa a
maior parte do tempo a dormir. É normal este comportamento?
Um gato quando tem a segurança suficiente para dormir, pode
aproveitá-la ao máximo.
De fato, são animais que se deliciam com uma boa soneca, e
passam a maior parte do dia a dormir (o sono pode ocupar dois terços do dia,
pelo menos umas 10 a 12 horas e não raro, as 16/17 horas).
Portanto, não estranhe se o seu animal passa muitas horas a
dormir: é perfeitamente normal e saudável.
Por vezes o meu gato
fica com as orelhas para trás e fica com um ar muito concentrado, normalmente
com barulhos que o assustam. O que significa este comportamento?
Quando um gato tem as orelhas baixas e para trás está com
medo e será normal, caso se mantenha a origem do medo, que possa reagir com
agressividade. É uma manifestação que deve dar atenção e deve, se possível,
afastar a origem do medo.
É normal que quando se aproximam dois gatos possa existir
este tipo de manifestações, mas verá que também é normal que com o tempo deixem
de acontecer.
O meu gato por vezes
fica com o pelo todo eriçado. O que é que significa?
Os gatos quando estão realmente assustados conseguem por
todos os seus pelos eriçados, para parecerem muitos mais ameaçadores aos
inimigos, pois ficam com um tamanho muito superior, pelo menos, visualmente.
Foto: Freepik
Observando o meu gatinho Nick, o “muso” inspirador desse
blog, fiquei um tanto intrigado com o comportamento dele. Extremamente dócil,
amoroso e brincalhão ele age em determinados momentos como qualquer outro gato,
exemplo: ronronar quando recebe carinho, correr pela casa e pular no sofá,
enfim, gestos que todo o gateiro conhece muito bem, porém percebi, observando
os gatos de alguns amigos, que o temperamento pode variar de bichano para
bichano. Assim como nós seres humanos eles possuem atitudes e comportamentos próprios.
No intuito de entender um pouco mais
sobre esse assunto, pesquisei e encontrei algumas respostas nos site da UniãoZoófila e vou dividir o assunto em três partes e postar ao longo da semana. Por
isso esteja sempre conectado com o Ideia de Gato!
Vamos, portanto, conhecer um pouco o comportamento dos gatinhos!
O que representa o ronronar do gato?
O ronronar de um gato é a sua manifestação máxima de
satisfação. A forma de ronronar varia de gato para gato, existem animais que
fazem barulho e outros que só conseguimos sentir pela respiração, mas esta
diferenças são apenas físicas e não correspondem a níveis diferenciados de
satisfação.
Quando o seu gatinho ronronar, delicie-se e continue a
fazer-lhe festinhas, ele agradece e sabemos que você também.
Há excepções e pode também acontecer que o gato ronrone em
momentos de dor.
O que significam as turrinhas e o roçar nas pernas?
Os gatos quando passam deliberadamente com o corpo pelas
pernas do dono estão a libertas odores, só perceptíveis pelos outros gatos, que
indicam que você lhe pertence. Evidentemente que representa que gosta tanto de
si que anuncia a sua pertença a todos os outros gatos que possam existir nas
redondezas, mesmo que não existam outros gatos na casa.
As turrinhas são uma forma meiga do gatinho chamar a atenção
e normalmente significam que nos estão a pedir atenção e uma boa dose de mimos.
O meu gato vem para o meu colo e começa a amassar-me com as
patinhas. Devo permitir?
Os gatinhos têm muitas formas de manifestar bem-estar e
satisfação, quando se põe com as patinhas a amassar a nosso corpo é uma delas.
Nessas alturas está mais uma vez a receber a mensagem de que o seu amigo gosta
muito de si e que inclusive associa o dono aos sentimento que partilhou com a
mãe.
Esse comportamento com as patas acontece sempre que um
gatinho está a mamar e, em alguns casos, mantém-se para o final da vida sendo o
dono o eleito para a prática.
É de notar que nem todos os gatinhos tem a necessidade de
amassar os donos, não significam isso que gostam menos de si, significa apenas
que não tem necessidade de se manifestar dessa forma.
Quando o gato faz um barulho estranho que parecem umas castanholas o que devo fazer?
Os gatos por vezes tem comportamentos que nos deixam
espantados e que podem deixar um dono desprevenido em grande aflição, por não
saber o que está a acontecer. Assim, quando ele se põe a olhar fixamente para
um pássaro que está na janela e se produz uns barulhos estranhos, quase de
aflição, um barulho feito com dentes e que parecem o bater de castanholas, não
se assuste que nada de grave se está a passar.
Não deve ficar assustado, é uma atitude normal e deve estar
relacionado com o instinto de caça sempre presente nos nossos amigos felinos,
mesmo que nunca tenham caçado nada na vida.
Verá que quando o pássaro sair deixa de existir a
manifestação e tudo volta ao normal.
Foto: Freepik
Vídeo: Simon's Cat
Foto: Freepik
Vídeo: Simon's Cat
Todos que amam os gatinhos sabem o quanto eles são capazes de nos dar muito carinho ou até mesmo nos ignorar.
O Nick é danado viu, carinhoso que só ele, mas só faz o que tem vontade, nesse vídeo você vai ver que não adianta insistir!
O Nick é danado viu, carinhoso que só ele, mas só faz o que tem vontade, nesse vídeo você vai ver que não adianta insistir!
Juliana Souza é uma querida protetora dos animais, quem convive com ela sabe o quanto é apaixonada pelos bichos. Ela é capaz de atos de coragem, muitas vezes não compreendidos por alguns.
Confesso que quando a conheci, em nosso ambiente de trabalho, também achava um pouco estranho, mas logo entendi e passei a admirar, pois os bichinhos precisam de seres humanos conscientes para lutar por eles.
Juliana e seu esposo estão sempre resgatando e auxiliando cães e gatos. Com isso participam de uma grande rede de "cachorreiros" e "gateiros".
Oferecem a própria casa como lar temporário, mas alguns bichanos, por exemplo, tem uma tremenda sorte e encontram o seu lar doce lar.
Abaixo segue a história de um dos 8 gatos que tem o privilégio de viver com Juliana e seu esposo.
"Após percebermos que estávamos irremediavelmente apaixonados por felinos, descobrimos um agravante: os gatos pretos. Lindos e cheios de personalidade, encantadores...
Esse neguinho passou na frente do meu carro e entrou no estacionamento de um Supermercado na cidade onde vivo, no interior de São Paulo, num dia de chuva, apenas uma bolinha preta que me olhava e falava: eeeeeu? (é assim até hoje o miado dele, rs... isso quando não articula e emite sons estranhíssimos, rs....).
Pensar que por pouco ele não acabou sendo mais um dos órfãozinhos da UPA... nos 45 do segundo tempo o amor falou mais alto e corri pra buscá-lo de volta. O lar temporário ficou definitivo.
Mesmo com toda essa demonstração arrebatadora de amor, ele, sem a menor sombra de dúvidas, prefere o meu marido"
Confesso que quando a conheci, em nosso ambiente de trabalho, também achava um pouco estranho, mas logo entendi e passei a admirar, pois os bichinhos precisam de seres humanos conscientes para lutar por eles.
Juliana e seu esposo estão sempre resgatando e auxiliando cães e gatos. Com isso participam de uma grande rede de "cachorreiros" e "gateiros".
Oferecem a própria casa como lar temporário, mas alguns bichanos, por exemplo, tem uma tremenda sorte e encontram o seu lar doce lar.
Abaixo segue a história de um dos 8 gatos que tem o privilégio de viver com Juliana e seu esposo.
"Após percebermos que estávamos irremediavelmente apaixonados por felinos, descobrimos um agravante: os gatos pretos. Lindos e cheios de personalidade, encantadores...
Esse neguinho passou na frente do meu carro e entrou no estacionamento de um Supermercado na cidade onde vivo, no interior de São Paulo, num dia de chuva, apenas uma bolinha preta que me olhava e falava: eeeeeu? (é assim até hoje o miado dele, rs... isso quando não articula e emite sons estranhíssimos, rs....).
Pensar que por pouco ele não acabou sendo mais um dos órfãozinhos da UPA... nos 45 do segundo tempo o amor falou mais alto e corri pra buscá-lo de volta. O lar temporário ficou definitivo.
Mesmo com toda essa demonstração arrebatadora de amor, ele, sem a menor sombra de dúvidas, prefere o meu marido"
(Juliana Souza)
Olá pessoal! Vamos iniciar nossos espaço "Experiência" com o relato de Tamiris Arantes. Ela não pode ter um gatinho em casa, mas nos conta sobre a forma que encontrou para amar os felinos. Vale a pena ler!
"Infelizmente não posso ter gatos em casa, pois meus cães não se adaptam.
Mas quando a minha amiga Juliana Souza precisa, sempre fico de lar temporário, até arrumarmos um lar para esses anjinhos.
Normalmente coloco eles no banheiro do meu quarto, pois aqui tenho certeza que nada vai acontecer com eles. Esse ai da foto é o Jason, o que ficou mais tempo comigo, um doce de felino, me apaixonei a primeira vista, dormia comigo e ficávamos a maior parte do tempo juntos.
Foi um amor, um carinho que jamais vou me esquecer. E quando encontramos um lar para esse anjinho sofri muito, pois sentia a falta dele ronronando e de todo carinho que ele tinha comigo. Mas como ele está em um ótimo lar, isso me confortou e muito."
"Infelizmente não posso ter gatos em casa, pois meus cães não se adaptam.
Mas quando a minha amiga Juliana Souza precisa, sempre fico de lar temporário, até arrumarmos um lar para esses anjinhos.
Normalmente coloco eles no banheiro do meu quarto, pois aqui tenho certeza que nada vai acontecer com eles. Esse ai da foto é o Jason, o que ficou mais tempo comigo, um doce de felino, me apaixonei a primeira vista, dormia comigo e ficávamos a maior parte do tempo juntos.
Foi um amor, um carinho que jamais vou me esquecer. E quando encontramos um lar para esse anjinho sofri muito, pois sentia a falta dele ronronando e de todo carinho que ele tinha comigo. Mas como ele está em um ótimo lar, isso me confortou e muito."
(Tamiris Arantes)
Eu estava viajando de férias em junho de 2014, quando minha
mãe, a dona Tereza, me falou ao telefone: eu arrumei um gato. Brinquei com ela
e disse: vai se casar?
Então ela me disse que foi visitar minha prima e lá o
encontrou abandonado pelos antigos moradores.
Com um par de olhos azuis e uma
pelagem branca misturada com caramelo. Sim muito lindo e dócil. Não pensou duas
vezes e o trouxe.
Então tudo começou! Primeiramente ele precisava se adaptar
com a nova casa, passou cerca de três dias se escondendo atrás dos móveis até
que se rendeu aos mimos de minha mãe e como não era castrado fugiu para rua,
namorador que só ele, ficou uns dois dias sumido. Dona Tereza mal dormia de
preocupação. Mas voltou em busca de carinho e comida e claro. Logo percebe-se
que ele já se sentia em casa.
Quando voltei de viagem, tratei de procurar a Dra. AmandaCoelho de Lima, veterinária, amiga, que o atendeu com muita meiguice e profissionalismo. Fez todos os procedimentos, pesou, verificou a temperatura, logo deu a primeira dose de vermífugo e a primeira vacina. Minha preocupação era grande, pois o bichinho morava nas ruas, e para a nossa surpresa a Dra. Amanda disse que ele estava saudável e deveria ter aproximadamente 2 anos de vida.
Quando voltei de viagem, tratei de procurar a Dra. AmandaCoelho de Lima, veterinária, amiga, que o atendeu com muita meiguice e profissionalismo. Fez todos os procedimentos, pesou, verificou a temperatura, logo deu a primeira dose de vermífugo e a primeira vacina. Minha preocupação era grande, pois o bichinho morava nas ruas, e para a nossa surpresa a Dra. Amanda disse que ele estava saudável e deveria ter aproximadamente 2 anos de vida.
E assim começou nossa história com o Nick, cada dia
descobrindo novidades sobre seu comportamento, tentando evitar as fugidinhas
para a rua e tentando entender suas “ideias”.
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