Ele chegou e mudou tudo

Há uma semana minha rotina mudou completamente. Vi uma postagem no facebook de um gatinho que precisava de adoção. Ele tinha sido atropelado, tinha perdido uma pata e estava em uma cidade que fica quase 50 km de distância da minha.

Fiquei extremamente sensibilizado e fui buscá-lo. Estava aos cuidados de uma protetora, a Jaque Monte Mór. O encontro foi mágico, o pobrezinho já sem a mãozinha esquerda e ainda em processo de cicatrização, tem apenas 4 meses e tinha sido castrado e recebido a primeira dose de vacina.

Como vocês já sabem, criei o blog porque eu já tinha adotado o Nick, que tem 2 anos. Como eu estava trazendo um irmãozinho decidi que o nome do pequenino seria MANINHO e assim ficou. Minha preocupação foi como seria a adaptação entre os dois felinos, afinal o mais novo ainda está em recuperação.

No primeiro momento o Nick ficou apreensivo, assustado, mas isso durou apenas uma noite. Na manhã seguinte os dois já eram os melhores amigos. Ufa! Como fiquei feliz, mas aí começou outra preocupação. Porque eles querem brincar o tempo todo e a região da mãozinha amputada ainda está sensível e qualquer batidinha pode ferir, então, para que possam brincar e eu ficar um pouco mais tranquilo tenho que fazer curativo. Mas somente quando estão brincando e também quando o Maninho vai ao banheiro, pois a areia pode grudar na pele.

Segundo a veterinária dos meus gatinhos, a Dra. Amanda Coelho, o Maninho está muito saudável, foi muito bem atendido pelo profissional que cuidou dos ferimentos e fez a cirurgia nele, mas para que a cicatrização continue bem eu tenho que limpar com soro fisiológico e passar uma pomada, pelo menos três vezes ao dia. Neste sentido, passei a acordar mais cedo para cuidar do bichinho. Como ele dorme no meu quarto, por várias vezes acordo durante a noite para ver se está tudo bem e confesso que minha preocupação às vezes vem com uma dose de excesso.

Para o Maninho tudo está muito bem. A falta da mãozinha esquerda não o impede de correr por todo canto, subir nos móveis e rolar pela casa toda. Minha alegria é ver como ele está bem.

Agradeço a Jaque e também a minha amiga Juliana Souza que ajudou bastante!

Em breve escrevo mais sobre nossa rotina e sobre algo que achei interessante: Não se deve dar remédio para os animais sem indicação do veterinário. Vou pesquisar mais, aguardem.

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